Uma professora é acusada de ter agredido um aluno à chapada. O aluno tem dez anos mas para a comunicação social é um menino. Alguém comenta, na notícia, que a professora pode bater nos filhos dela mas não nos (meninos) dos outros. Outra professora responde que há alunos que põem qualquer um fora de si e que muitos pais deveriam passar uma temporada a aturar os filhos dos outros para aprenderem umas coisas sobre os seus. Ninguém lhe liga. Uma influencer está à beira do colapso porque acha que o filho, com tanto confinamento, não está a crescer normalmente. Na verdade, o que acontece é que ela, com tanto confinamento, não está a conseguir trabalhar normalmente, não está a conseguir divertir-se como habitualmente, que isto é tudo muito giro se passar rápido e, sobretudo, se a miudagem for crescer normalmente para a escola. Há maus professores, tal como há maus funcionários, trabalhadores, patrões, etc. Há até professores doentes - coitados, mas a escola não é um serviço de sitting. Isto está para durar. Mentalizem-se que a educação tem de vir de casa. E não é sem chatices, sete dias por semana.
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