Esta manhã propus ao meu marido emigrarmos para a América. Morreu o Sr. Palladino - um homem com um nome absolutamente incrível para detective privado e conhecido no meio por usar da força bruta em algumas demandas - de que nunca tinha ouvido falar, mas que granjeou a minha admiração. Considero que há mercado. Temos uma aberta. Eu pelo-me pela América, por histórias rocambolescas e por crimes - e preciso de um business partner, que conheça as minhas idiossincracias e tenha paciência, exactamente como o Sr. Palladino precisou da mulher. Admito que pode não ser fácil, de início. O Sr. Palladino está bem cotado, a ver pela lista de celebridades a quem já terá cobrado honorários e é quase certo que a mulher continue o seu trabalho, associando-se a um filho ou a outra pessoa de confiança. Mas não sei se estará à altura, tal como não acredito nos 300 dólares que o artigo apresenta: é poucochinho à hora para sobreviver na América, sobretudo num trabalho de alto risco. Temos uma aberta. É agora ou nunca. E ser detective privado na América sempre é melhor do que ficar por cá, morrer de fome ou outra coisa qualquer e ainda ver, da eternidade, as minhas aulas via Zoom a serem oferecidas online. Existe, para os que acreditamos, vida após a morte - mas não é a da oferta formativa de baixo custo. Vou começar a limpar a minha colecção de alfinetes para o saia-casaco à la Jessica Fletcher.
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