Tenho a certeza que se as pessoas retratadas nesta reportagem são notáveis nas suas actividades actuais isso também se deve à formação anterior, aos conhecimentos e às experiências que adquiriram no tempo da Faculdade e das primeiras incursões no mundo do trabalho.
No outro dia fui a uma florista. Queria um ramo simples mas bonito, original. A rapariga que me atendeu escolheu ouvir apenas a primeira parte do meu pedido e apressou-se a juntar verdes à rosa, simples, foi o que disse, certo? Insisti, mas não mais do que uma vez, percebi que era por clara incapacidade que se escudava no primeiro adjectivo que me saiu.
Ser original, ter arte, é ter conhecimentos específicos e não específicos, é ter vivências, é ter vida e mundo. E nisso a Universidade, o irmos para fora, lermos coisas, fazermos coisas, conhecermos pessoas, ainda é importante. Os EUA já perceberam isso há tanto tempo, mas a nós por cá convém que a Universidade seja elitista, ao invés de eclética, sectária e específica, ao invés de universitária, verdadeiramente universitária...
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