Na estrada que vai para Patrai e que está marcada no mapa com raminhos de oliveira e cachos de uva como os que produzia a terra prometida, estava Jack, o de Olímpia. Tinha mudado; os rios pedregosos e secos pareciam despertar-lhe estranheza; e olhava a paisagem humana das pequenas vilas sem ocultar que se surpreendia. Uma lucidez desesperante tinha alterado o seu espírito. O mundo emergia do caos, e a luz era ele agora quem a irradiava. Mas não reconhecia o que via.
- Não viajarei mais - disse ele, como se descobrisse uma identidade estranha que lhe pertencia. Vi-o andar no cais ao escurecer, e a sua figura esguia, o barco cheio de luzes e que não era o dele, comunicavam quase uma sensação de pobreza enganada pelo vil desprendimento. Da energia humana ninguém sabe ainda nada. Ela converte os homens em joguetes fantásticos, dá-lhes voz e razão, segreda-lhes as verdades ocultas no cosmos, e enche-lhes o vazio cérebro de respostas sublimes ao seu próprio destino. E faz com que a terra produza frutos maravilhosos, entre os quais a força do que se espera indefinidamente.
- Não viajarei mais - disse ele, como se descobrisse uma identidade estranha que lhe pertencia. Vi-o andar no cais ao escurecer, e a sua figura esguia, o barco cheio de luzes e que não era o dele, comunicavam quase uma sensação de pobreza enganada pelo vil desprendimento. Da energia humana ninguém sabe ainda nada. Ela converte os homens em joguetes fantásticos, dá-lhes voz e razão, segreda-lhes as verdades ocultas no cosmos, e enche-lhes o vazio cérebro de respostas sublimes ao seu próprio destino. E faz com que a terra produza frutos maravilhosos, entre os quais a força do que se espera indefinidamente.
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