Quem, hoje em dia perguntar a si próprio qual o conteúdo, o sentido ou a finalidade do seu trabalho, enlouquece – ou torna-se factor de perturbação do funcionamento autotélico da máquina social. (...) A engrenagem social tem de continuar a funcionar a qualquer preço, e ponto final. (...) É por isso que hoje as capacidades de auto-sugestão, de autopromoção e de simulação de competências se contam entre as virtudes mais importantes dos gestores e das trabalhadoras especializadas, das estrelas dos ‘media’ e dos contabilistas, das professoras e dos arrumadores de automóveis.
Grupo Krisis, Manifesto Contra o Trabalho, tradução de José Paulo Vaz.
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