A minha primeira ida a Paris foi em 2003. Acabada de sair do avião, dirigi-me aos tapetes de recolha de bagagem com a naturalidade que andar quatro anos em pêndulo constante entre o continente e a Madeira me deu. A minha mala tardava em aparecer, mas uma volteava ali desde o início. Não dei muita importância, mas o aeroporto deu. Em menos de um ai, isolaram o perímetro, choveram polícias, choveram militares, fez-se um silêncio terrível - só interrompido pela entrada do atrasado dono da maleta e subsequente ovação universal. Isto para dizer que daí para cá, cada vez mais, prevenir um ataque é importante. Pode causar incómodos, mas a alternativa crédula incomoda mais. Pelo menos a mim.
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