Em 1981, dois médicos criam um boato. A visada, uma loira vistosa que namorava com um estudante negro, pertencia a uma banda pop feminina, que fez furor no nosso país ao adoptar uma postura sensual e provocante. A estação pública, à época canal único de informação e entretenimento, difunde o boato como notícia e como piada. A banda é surpreendida com a notícia no estrangeiro e quer processar, mas é dissuadida pelo advogado da entidade para a qual trabalha. As mulheres contratam então um advogado a expensas próprias, mas este esbarra primeiro com a falta de documentos - a entidade hospitalar alega que não tem pessoal para levar a cabo o pedido de documentação - e depois com a brandura da lei ante o atentado à reputação. Hoje, aconteceria o mesmo? O advogado diz que sim, não mudámos assim tanto.
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