Pentti Sammallahti, “Sandö, Finnland”, 1975
Ontem no regresso de Santiago perdemo-nos. O desvio de 11 quilómetros para Vigo baralhou o gps e o regresso fez-se pela Serra do Galinheiro. Ou então, o destino, o universo, o meu Deus, quis falar-me. Às escuras, à chuva, ao vento, uma clareira aqui, os melhores tons do Outono pesado ali, vegetação serrada, piso irregular e escorregadio, um caminho duríssimo sem saída nem retorno. 15 quilómetros depois, chegados ao que parecia ser o mais dentro da montanha, re-programámos o gps para o caminho inverso.
Às vezes, o melhor mesmo é voltar atrás e começar tudo de novo.
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